Estava bom demais para não piorar. A presidente Dilma perdeu uma boa oportunidade de ganhar definitivamente a confiança dos militares. Nos livramos do Jobão e chamaram o Amorinha.
Tiraram o goleiro Bruno e convocaram o reserva dos juniores. Assim como ministro da Saúde cuida de doença, ministro da Defesa cuida de Guerra. Lamento informar, mas a vida é assim.
Colocar um diplomata no Ministério da Defesa, para comandar as Forças Armadas, para início de conversa, é um erro que se repete. O Brasil sabe que os milicos não gostam de bater continência para pessoas educadas em Paris.
Quando o embaixador Celso Viegas foi ministro de Lula, a turma da caserna se sentiu desprestigiada. Com boa dose de razão. Não precisa ser amigo de general para desconfiar que o negócio deles é barra pesada demais para ser conduzido por amadores.
Todo mundo sabe que aí tem o dedo do Lula. Como bom corintiano, gosta de provocar gente fardada. A Dilma não precisava cair nessa emboscada.
O Ministério da Defesa já é uma pasta sem verba. Não tem dinheiro nem pra comprar bala de chumbinho. Então, pra que tripudiar? O que Celso Amorim pode fazer quando estiver reunido com Marinha, Exército e Aeronáutica? Jogar War? Dominó? Discutir diplomacia?
O estrago vai ser grande. E desnecessário. Daqui a pouco, para azar de todos, vai ter gente pedindo a convocação do Capitão Nascimento. Amorim, pede pra sair! Pede pra sair!
Do blog o provocador.
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