Na noite da quarta-feira (16), Alcides, de 60 anos, precisou seguir de ambulância de Pau Brasil até Itabuna. Ao chegar ao Hospital de Base de Itabuna, ele esperou um bom tempo até ser encaminhado para o Hospital São Lucas. Ao chegar a outra unidade, ele foi encaminhado de volta ao Base. E no Hblem, a família levou mais um tempo para que aceitassem o paciente.
De acordo com a sobrinha de Alcides, Maria de Lourdes da Silva, o tio, que sofre de problemas mentais, havia passado mal durante o dia com forte cansaço e inchaços, chegando a cair na rua. Eles demoraram cerca uma hora e meia para chegar a Itabuna. No Hospital de Base, o homem doente ficou esperando dentro da ambulância enquanto o motorista da unidade conversava com enfermeiros para que aceitassem o paciente. “Ele está em agonia. Está com vontade de defecar. Estou com medo que ele faça isso na ambulância”, contou Maria de Lourdes enquanto esperava.
Após trinta minutos, Alcides foi encaminhado para o Hospital São Lucas, mas dez minutos depois, ele estava de volta. “Disseram que não tem vaga”, contou o motorista. Dessa vez, a sobrinha do paciente adentrou no Hblem e durante vinte minutos conversou com funcionários tentando convencer que internassem o tio. Enquanto isso, o senhor aguardava ainda na ambulância.
Entre idas e vindas pelos hospitais e após uma hora de espera, Maria conseguiu que o tio fosse internado após conversar com um dos médicos chefes da unidade de emergência do Base. “O enfermeiro disse que ia chamar o médico para me dizer que não tinha vaga. Quando o médico chegou disse que atenderia meu tio”, conta Maria.
Caso semelhante
Na noite anterior, na terça-feira (15), Maria José dos Santos Alves, de 58 anos, teve um princípio de infarto e passou pela mesma situação. No Hospital de Base, explicariam que ela deveria ir ao São Lucas, pois o hospital possui unidade para esta especialidade. No São Lucas, o médico recusou atendimento porque o pronto socorro estava lotado.
A mulher só foi atendida após a família, junto com o médico do SAMU, prestar uma queixa no Complexo Policial de Itabuna (CPI).
Por radar.
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