A Polícia Militar da Bahia negou, em nota, que o ex-soldado do Corpo de Bombeiros, Marco Prisco, será reintegrado à corporação. Em entrevista a radio Itapoan FM, na noite desta quarta-feira (28), Prisco informou que agora é só "esperar a burocracia" para ele retornar à PM. A assessoria da PM informou que a decisão de trazer o ex-PM é de competência do Tribunal de Justiça e que até o momneto não recebeu notificação judicial para reintegração do ex-soldado.
Prisco é presidente da Associação de Policiais e Bombeiros do Estado da Bahia (Aspra) e ficou conhecido por comandar a greve parcial da PM no estado. A paralisação durou 12 dias e Prisco foi preso posteriormente, ficando 44 dias detido. Ele foi liberado do Complexo Penitenciário, no bairro de Mata Escura, no dia 23 e responde em liberdade as acusações de formação de quadrilha e destruição do patrimônio público.
Herói para uns, vilão para outros, o ex-soldado Marco Prisco voltou a dar as caras após ficar mais de um mês preso em Salvador por ter liderado a greve da Polícia Militar na Bahia no início do ano. O presidente da Associação de Policiais e Bombeiros da Bahia (Aspra) apareceu na Assembleia Legislativa para apoiar o projeto Antibaixaria e concedeu uma entrevista exclusiva ao Teia de Notícias.
No bate-papo, o líder sindical contou como o foi o período em que passou na cadeia e quais serão seus próximos passos à frente da militância policial. Prisco revela ainda que está movendo um processo contra a Rede Globo por ter forjado uma gravação telefônica que o mostra articulando o trancamento de uma rodovia federal. Na conversa, o ex-soldado fala também sobre eleições municipais e desconversou sobre sua possível candidatura a vereador pelo PSDB em Salvador.
O ex-soldado foi expulso do quadro da PM em 2002, depois da participar de greve realizada em 2001. De acordo com Prisco, ele teria sido acusado de panfletar contra a PM em processo que classificou de "fraudulento". Ainda a rádio, Prisco disse que espera reassumir seu posto em dez dias.
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