O presidente da Fundação Universidade Livre do Mar e da Mata (Maramata),
Frederico Andrade, reuniu crianças e adolescentes inscritas no Projeto
Meninos Guerreiros na tarde de quarta-feira, 20, para dar boas vindas e
apresentar os cursos que serão ministrados a partir de março. O projeto
inclui cursos de artesanato, pintura, capoeira e produção de berimbau,
compostagem, produção orgânica de plantas medicinais, paisagismo e
jardinagem, noção de ecossistema, produção de sabão ecológico para
estudantes entre 8 e 15 anos, com aulas ministradas por voluntários, nos
turnos matutino e vespertino.
Resultado de uma parceria entre a Maramata e pessoas envolvidas nas
causas culturais e sociais, o Projeto Meninos Guerreiros tem como objetivo
estimular a inclusão social e promover o aprendizado cultural e socioambiental
das crianças e adolescentes atendidas. As inscrições para os cursos foram
iniciadas no último dia 18, e seguem 28 de fevereiro. Até o momento, mais de
40 estudantes já estão cadastrados.
Inicialmente, o projeto irá acolher as crianças da comunidade do entorno da
Maramata, localizada no bairro Nova Brasília, zona sul da Ilhéus. A meta do
presidente Frederico Andrade é estender os cursos para diversos bairros da
cidade, apoiado na filosofia “ação local, visão global”. Ele enfatiza que a meta
é perpetuar o conhecimento transmitido nos cursos, através dos “meninos
guerreiros”, que irão se apresentar em eventos sociais da cidade.
O presidente ressalta, ainda, a importância da participação ativa dos pais ou
responsáveis para o desenvolvimento das crianças e adolescentes envolvidos.
“Vamos buscar conhecer cada família e torná-la coparticipante. As crianças
transmitem em casa os valores que aprenderam no projeto, por isso é
importante que em casa esses valores sejam reafirmados”.
Histórico – Criada em 12 de junho de 2000, durante a segunda gestão do
prefeito Jabes Ribeiro, a Maramata tornou-se o principal órgão de fomento a
políticas de educação com foco na consciência ambiental em Ilhéus. O Projeto
Meninos Guerreiros funcionou, por muitos anos, como importante elo entre a
administração municipal e comunidade, com resultados positivos tanto para
as pessoas quanto para o meio ambiente, até ser interrompido pela gestão
passada.
1 comentários:
É bom saber que projetos como esse estão de volta na Maramata,já fiz parte dessa turma há 10 anos atrás e gostei muito.Esse tipo de iniciativa é muito bom, pois livra esses jovens de entrarem no mundo das drogas, e ajuda á terem mais responsabilidade socioambiental.
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