O trabalho prevê ações de educação ambiental para orientar as pessoas a não descartar o material irregularmente, além de plantio de árvores e de essências florestais. Os técnicos do Departamento de Meio Ambiente e Gestão dos Recursos Hídricos da Secretaria da Agricultura estão realizando pesquisas com o objetivo de identificar os responsáveis pela destinação incorreta do lixo e resto de material de reforma de imóveis (entulhos).
A ação também visa descobrir os motivos que levam tanta gente a jogar lixo e outros materiais às margens do Rio Cachoeira, já que existem áreas no aterro sanitário destinadas a esse fim. O secretário Lanns Alves explica que ação de moradores do próprio bairro Conceição traz riscos à profundidade do leito do rio e de provocar maior perda de água por evaporação do principal corpo d’água que banha o município. Além de danos ambientais, o descarte irregular de material de construção civil e lixo pode contribuir para alagamentos de áreas ribeirinhas no período de chuva.
A diretora do Departamento de Meio Ambiente da Prefeitura de Itabuna, Ana Paula Magalhães de Carvalho, afirma que o estudo começou pela Rua do Prado, no bairro Conceição, por ser uma das áreas mais criticas. No trecho entre as pontes Góes Calmon (ponte velha) e até o bairro Vila Zara, nas imediações da ponte Calixto Midlej Filho, há muito material descartado irregularmente.
Após o diagnóstico, a Prefeitura vai realizar campanhas educativas para sensibilizar os moradores sobre a responsabilidade ambiental. Em caso de reincidência, o infrator será punido com base no Código de Posturas do Município e novo Código Florestal (Lei nº 12.561/12), que instituiu a Área de Proteção Permanente – APP. Além dessa ação, a Prefeitura também está realizando obras e serviços para aumentar a quantidade de esgoto tratado despejado no rio, saindo de quase zero para 14% neste ano. A meta é aumentar para cerca de 40% nos próximos dois anos, com investimentos, em parceria com o governo federal, em obras de esgotamento sanitário e construção de 14 estações elevatórias em oito bairros e três estações de tratamento nos bairros Jorge Amado e Maria Matos (Rua de Palha)
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