A redução se deu em função da ausência de esclarecimentos sobre a origem e a destinação da maior parcela do crédito solicitado pelo Executivo. “Os parlamentares analisaram bem e 1,5% está de bom tamanho”, considerou o relator do projeto. O percentual aprovado foi exatamente o que dispunha de informações sobre a procedência das verbas e sua finalidade, que é assegurar um complemento salarial assegurado pelo governo aos professores.
Líder do governo, o vereador César Brandão (PPS) ficou satisfeito com a aprovação do projeto, ainda que parcial. “O objetivo maior é atender a reivindicação do Sindicato dos Professores, que desde novembro do ano passado pleiteia junto ao governo a liberação desses recursos”, declarou. Júnior Brandão, do PT, que preside a Comissão de Educação da Câmara, disse que, no caso do 1,5% de suplementação, a Câmara “sabe de onde estão saindo e para onde estão indo os recursos”. Segundo ele, “nos demais 8,5%, não havia essa clareza”.
A emenda do relator foi aprovada ainda na fase da discussão da matéria nas comissões técnicas. Inicialmente, a intenção do vereador era apresentar um pedido de esclarecimentos ao Executivo, mas, diante da possibilidade de atrasar ainda mais o atendimento do pleito dos professores, houve um acordo de lideranças para emendar a proposta.
“O erro do projeto foi corrigido e a casa demonstrou que sabe avaliar e votar o que é comprovadamente bom para a comunidade”, salientou o presidente da Câmara, Aldenes Meira (PCdoB). Com a emenda, a proposta foi aprovada por unanimidade em primeira discussão. A segunda votação está prevista para acontecer na próxima sessão plenária, quarta-feira (01°).
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