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Itabuna, pacientes transplantados plantam árvore

 e comemoram a nova vida


            Paulo César Barbosa, que há dois anos passou por transplante de rins, renovou sua esperança de vida e de pessoas que como ele recebem doação de órgãos. O paciente participou do plantio de uma árvore na Alameda da Juventude, na Beira-Rio, em Itabuna. A ação integra mais uma edição da Campanha Nacional de Doação de Órgãos e Tecidos e Transplantes, através do Sistema Estadual de Transplante (COSET).



Promovida pela Secretaria Municipal de Saúde, em parceria com o Ministério da Saúde e Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), a campanha, que vai até o final deste mês, visa conscientizar a população sobre a importância de cuidar bem da saúde e estimular às famílias a fazer a doação de órgãos e tecidos.  “Fiquei anos fazendo hemodiálise toda a semana, enquanto esperava o transplante. Graças Deus consegui vencer. Hoje participar dessa campanha é para incentivar aqueles que esperam na fila do transplante que mantenham a esperança”, disse Paulo César Barbosa.
Para Anabela Alves, que fez, recentemente, transplante de fígado o foco é preciso sensibilizar a comunidade acerca da doação e órgãos e tecidos, concretizando o salvamento de vidas.  “Estou aqui hoje com vida nova, fazendo tudo que fazia, graças ao transplante. A doação é gesto puro e simples. Apenas precisa ter a autorização da família. E assim, uma nova vida virá”, contou Anabela, emocionada.  
            O aposentado Olímpio Ferreira Filho comemora ter saído da fila de espera, que reúne grande número de pessoas em Itabuna. Para reverter esse quadro e ajudar a salvar vidas, basta à pessoa manifestar a vontade de ser doador de órgãos para sua família. A espera pelo transplante de fígado é a maior, seguida pelo transplante de córnea, de fígado e de coração. “Esperar, sem perder a esperança e sorrir diariamente são os melhores remédios. Sinto-me outra pessoa, mais vivo. Posso dizer que não tenho apenas um novo fígado. Estar plantando essa árvore junto com meus amigos é comemorar a nova vida que ganhei”, disse “seo” Olímpio.
            Já Janaína Cruz Souza, transplantada de rins, expressou que a negativa das famílias sobre a doação de órgão é, atualmente, o maior problema que a Central de Transplantes enfrenta. “As famílias que dizem sim a doação de órgãos representam um pequeno número. Por isso, estamos participando desse momento novo na vida de cada um que recebeu órgãos ou tecidos novos. É a hora de sensibilizar para que mais gente seja beneficiada”, disse Janaína.
            O transplante é um tratamento que consiste na substituição de um órgão ou de um tecido doente de uma pessoa, chamada de receptor, por outro sadio, de um doador vivo ou falecido. Segundo a enfermeira, Anna Aragão, o transplante pode prolongar, beneficiar e melhorar a qualidade de vida de milhares de pessoas com alguma doença cujo único tratamento é o transplante.  “A morte de um ente querido é sempre uma situação difícil para toda a família, mas é justamente nesse momento crucial que a perda pode ser transformada em um ato de esperança”, disse a coordenadora municipal da Campanha de Doação de Órgãos.
            A ação aconteceu na tarde dessa terça-feira faz parte da programação da Campanha Nacional de Transplante de Órgãos e Tecidos, que em como tema “Eu digo sim a doação: mais vida, mais doação, mais transplantes”, realizada com o apoio da Secretaria Municipal de Saúde, Coordenação do Sistema de Transplantes da Bahia – COSET e Organização de Procura de Órgãos – OPO/SUL.

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