
Assustados, os animais podem ficar muito agitados e estressados. “Para quem tem animais epilépticos, com problemas cardíacos ou outras comorbidades, os fogos de artifício podem desencadear situações graves. Crises convulsivas e desmaios podem gerar danos irreversíveis e até mesmo levar a óbito. A morte pode ocorrer também a partir de alterações cardiorrespiratórias. O animal chega a um nível de agitação e estresse tão grande que pode sofrer um infarto e vir a óbito”, destaca o professor da UniFG.
Para lidar com o problema, Paulo Henrique dá algumas dicas: evitar deixar os animais sozinhos; mantê-los em locais fechados; permitir que eles se escondam em locais que se sintam mais seguros, desde que os tutores fiquem de olho para que não se machuquem. Outra dica é tentar abafar o ruído externo com barulhos internos, como de TV, rádio ou mesmo conversando com familiares em um tom mais alto do que o normal.
“Nessas situações, o melhor é evitar ficar agradando o animal ou pegá-lo no colo o tempo todo, porque isso pode intensificar o medo. O mais indicado é tentar agir com naturalidade para não reforçar que algo fora do normal está acontecendo”, acrescenta Teixeira.
O professor de Medicina Veterinária da UniFG também pontua que podem ser utilizadas medicações, mas somente com a devida prescrição médica. “Sempre procure um médico veterinário porque ele vai tomar as devidas precauções. Se for um animal que realmente sofre muito com o barulho, procure um profissional que algumas medicações podem ser indicadas para controlar os sintomas”, sinaliza.
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