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A tônica da entrevista versou sobre a visita guiada que Vitória Santana e Eric Souza fizeram na última terça-feira, 29/08, à sede da Afya, quando conheceram de maneira detalhada todos os valores que norteiam os princípios pedagógicos e profissionais tanto do curso, quanto do espaço acadêmico, entendendo sua estrutura física e as relações sociais ali desencadeadas.
Tourinho ratificou que todos os valores são construídos a partir de uma sensibilidade que parte não somente dele, como gestor, mas da comunidade acadêmica como um todo, entendendo-a não só na perspectiva dos seus professores e estudantes, mas de todos os sujeitos que a compõem, como os funcionários, familiares de estudantes e as especificidades de cada indivíduo.
Não à toa, Tourinho revelou que a Faculdade de Ciências Médicas que se oferece pela Afya em Itabuna, é uma das mais procuradas na Bahia e no Brasil e é um dos cursos na área com maior qualidade, reflexo de um pensamento altruísta.
Hoje, a Afya é, possivelmente, a primeira empresa do Brasil que lançou um edital de processo seletivo específico para contratação de pessoa trans, tendo tido mais de 60 inscritos. Para as que não foram selecionadas, Tourinho disse que se esboçou um projeto de inclusão e empregabilidade específico para esse público.
Também falou do caráter bilíngue do curso, uma vez que, no primeiro período, todos os futuros médicos têm aulas de Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), o segundo idioma oficial do país, o que quebra em definitivo a necessidade de um tradutor (uma terceira pessoa) na relação que se estabelece entre médico e paciente, que precisa primar pela privacidade e pelo sigilo das informações trocadas.
A rigor do curso de LIBRAS e de outras especificidades, a faculdade conta ainda com o Núcleo de Apoio ao Discente, com um tratamento humanizado e direcionador para os estudantes que possuem algum tipo de transtorno (espectro autista, transtorno de déficit de atenção e hiperativatidade [TDAH], entre outros).
“Recentemente, recebemos um estudante cadeirante, o primeiro cadeirante de nossa instituição e começamos a pensar em como preparar o ambiente para que ele se sentisse o mais à vontade possível. Então, adquirimos um equipamento que permite que, quando necessário e se ele quiser, ele pode ficar em pé com segurança e efetivar os procedimentos das aulas práticas em pé, igual aos demais colegas”, pontuou o diretor.
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