Com o slogan ‘NÓS SOMOS HETÉROS”, um grupo de casais, homens casados com mulheres, estarão fundando no município de Ilhéus, uma ASSOCIAÇÃO, entidade de direito privado, dotada de personalidade jurídica e caracterizada pelo agrupamento de pessoas, casados ou não, homens e mulheres, para a realização de projetos, ações, com objetivos e ideais comuns, sem finalidade lucrativa. HÉTERO é uma pessoa que se sente atraída e se relaciona com pessoas do sexo oposto. A heterossexualidade é uma orientação sexual.
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Por exemplo, uma mulher que se sente atraída por homens ou um homem que se sente atraído por mulheres. Tão simples assim, e um direito e opção também de todos.
“Não existe nada de absurdo ou algo fora da normalidade ou ao arrepio da lei. Como existem movimentos e identidades de gênero diferentes, incluindo o transgênero, gênero neutro, não-binário, agênero, pangênero, genderqueer, two-spirit, terceiro gênero, etc… chegou também a hora do masculino e feminino, héteros, se impor e marcar território à lume da lei, através de uma entidade legal, consagrada pela própria Constituição e, por leis infraconstitucionais”, afirma idealizadores da iniciativa”.
Sendo mais claro, um dos idealizadores, que é advogado, foi taxativo em afirmar que liberdade de associação, garantida nos incisos XVII a XXI do artigo 5º da Constituição Federal, é fundamental para satisfazer às necessidades plurais e coletivas da sociedade organizada.
Assim, especificamente como a LGBTQIA+ se tornou um acrônimo para lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros e queer, com um sinal “+” para reconhecer as orientações sexuais ilimitadas e identidades de gênero usadas pelos membros dessa comunidade, A ASSOCIAÇÃO ILHEENSE DE HÉTEROS, tem todo direito associativo de luta, reivindicação e até legislação especifica, como acontece com os demais gêneros.
Vejam que vem sendo sancionadas leis diversas, como por exemplo a Lei nº 11.340/2006 (Lei Maria da Penha), em seu artigo 2°, protege toda mulher da discriminação com base na orientação sexual. A Lei n° 12.852/2013 (Estatuto da Juventude) protege os adolescentes e jovens da discriminação pela orientação sexual.
Os encontros do movimento já acontecem em Ilhéus, em lugar ainda não revelado e por pessoas que por enquanto não querem se identificar e, já trabalham o Estatuto social, um documento que regulamenta o funcionamento e a organização da entidade. Aguardem novidades no jornaldoradialista.com.br
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